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outubro 14, 2003
| E agora vou esperar mais um 15 minutos para ver meu Rafa. Tomara que o dia melhore.
Acho que tô ficando doente. Tudo o que eu não precisava para hoje e para amanhã, uma quarta-feira, dia que o mundo cai por aqui dia que o mundo cai por aqui (assim mesmo, duas vezes, porque normalmente o mundo cai por aqui, mas nas quartas é mais foda) |
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| Dito por Marcelo às 1:00:00 da tarde | |
outubro 12, 2003
| Mas ahhhhhhhhhhhhhhhhh
E eu pensando agora, não tenho mais o que postar. Quero dizer, tenho muito pra dizer (e digo, pareço uma matraca) mas parece que perdi o antigo ritmo de postar. Daí pensei... Dizer que comi três pratos de lasanha - uma de brócolis e outra tradicional, enchi o prato duma, depois, a outra e não consegui decidir qual encheria o terceiro. Acabou indo as duas. Agora me sinto como as jibóias que, depois de uma alimentação light (um boi, dois terneiros, uma galinha) precisam ficar paradas sem se mexer, ou podem ter seus orgãos digestivos dilacerados. Ou dizer tb que ontem tive um dia do caralho com meus amigos e meu baby (mas ahhhhhhhh)? E que faltou gente lá, mas é praticamente impossível juntar todos - o mundo não está preparado para isso ainda. E no mais, nem precisa estar todo mundo junto sempre, pq a gente sabe, né. E eu vi aquela foto nossa na Unisinos, e eu lembrei da festa do chapéu, e eu imaginei todos nós, velhos, nos ligado pra marcar um chazinho com torradas. Talvez poderia dizer o quanto amo ter essas pessoas na minha vida? Ou, quem sabe ainda, dizer que eu me emocionei ouvindo minha mãe contando hoje, assim, meio que do nada mesmo, do dia em que eu nasci? Que ela estava tão inchada que, ao chegar em casa, meus primos que eram namorados na época (hoje já tem uma filha de 16 anos, linda) não acreditaram que eu tinha nascido? "Tá lá em cima da cama, vão ver". Eu, enrolado no franja, meu cobertorzinho vermelho. Cobertor que era do meu irmão. Meu irmão, que tinha tanto ciúmes de mim que minha mãe só me pegou no colo cinco dias depois que voltamos do hospital, pq ele não saia do colo dela. E no colo da minha tia, voltando do hospital, que eu fui batizado. "Esse é o Marcelo, né? Meu Marcelinho lindo". Minha tia, que já faleceu há 10 anos, mas que vejo e sinto o cheiro toda vez que alguém faz um doce muito gostoso, ou que alguém dá uma risada daquelas, de encher um salão de alegria. Ou talvez possa contar como estou evoluindo na agência? Adquirindo segurança, conquistando espaço? Ou talvez de como sinto medo ainda, assim mesmo, medo junto com segurança? E que talvez eu estava pensando muito em ser pai? Sei lá, talvez no fim das contas tinha muita coisa pra dizer, só não sabia como. |
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| Dito por Marcelo às 9:46:00 da tarde | |